Paralisação na Receita afetou 96% das empresas ouvidas pela CNI

17 de março de 2022

Paralisação na Receita afetou 96% das empresas ouvidas pela CNI

Quase todas as empresas brasileiras (96%) foram afetadas pelas paralisações dos auditores fiscais da Receita Federal iniciadas no final de 2021. É o que mostra o levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que consultou 186 empresas.

Entre os problemas mais relatados, que afetam as exportadoras, estão:

1) Lentidão no desembaraço das mercadorias (70,3%).
2) Demora nas inspeções das cargas (37,8%).
3) Custos adicionais de armazenagem de cargas em função dos atrasos nas alfândegas (34,2%).

Já em relação às importadoras, as principais reclamações foram:

1) Lentidão no desembaraço das mercadorias (65,1%).
2) Custos adicionais de armazenagem de cargas (41,9%).
3) Demora na inspeção das cargas (31%). Nessa categoria, 7,8% tiveram de interromper a produção e 4,7% tiveram contratos cancelados.

Essas foram algumas das situações relatadas, mas a lista de obstáculos motivados pela greve é mais extensa, como você vê aqui. A situação que já é preocupante, e entra no seu terceiro mês, deve piorar, pois os servidores da Receita informaram, nessa quinta-feira (3), que os produtores, criadores e mantenedores de soluções tecnológicas do fisco decidiram interromper a entrega de trabalhos.

E na prática, o que isso significa? O cenário é de más notícias. A interrupção do serviço afeta ainda mais o trabalho de fiscalização, parcelamento de créditos tributários e controle aduaneiro. Até mesmo a entrega de imposto de renda poderá ser prejudicada.

* https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/competitividade/paralisacao-na-receita-afetou-96-das-empresas-ouvidas-pela-cni/

10 de março de 2022

Paralisação na Receita afetou 96% das empresas ouvidas pela CNI

Quase todas as empresas brasileiras (96%) foram afetadas pelas paralisações dos auditores fiscais da Receita Federal iniciadas no final de 2021. É o que mostra o levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que consultou 186 empresas.

Entre os problemas mais relatados, que afetam as exportadoras, estão:

1) Lentidão no desembaraço das mercadorias (70,3%).

2) Demora nas inspeções das cargas (37,8%).

3) Custos adicionais de armazenagem de cargas em função dos atrasos nas alfândegas (34,2%).

Já em relação às importadoras, as principais reclamações foram:

1) Lentidão no desembaraço das mercadorias (65,1%).

2) Custos adicionais de armazenagem de cargas (41,9%).

3) Demora na inspeção das cargas (31%). Nessa categoria, 7,8% tiveram de interromper a produção e 4,7% tiveram contratos cancelados.

Essas foram algumas das situações relatadas, mas a lista de obstáculos motivados pela greve é mais extensa, como você vê aqui. A situação que já é preocupante, e entra no seu terceiro mês, deve piorar, pois os servidores da Receita informaram, na quinta-feira (3/03), que os produtores, criadores e mantenedores de soluções tecnológicas do fisco decidiram interromper a entrega de trabalhos.

E na prática, o que isso significa? O cenário é de más notícias. A interrupção do serviço afeta ainda mais o trabalho de fiscalização, parcelamento de créditos tributários e controle aduaneiro. Até mesmo a entrega de imposto de renda poderá ser prejudicada.